sexta-feira, 15 de junho de 2012

MEU TIME DE BOTÃO: Imperial




Quando começou a praticar o futebol de mesa em Brasília, em março de 1979, no Clube de Esportes de Mesa do CEUB, o capixaba Márcio Luís Da Rós sempre defendeu as cores do seu time de coração, o Fluminense, do Rio de Janeiro.Tinha a seguinte escalação: 1. Wendell, 2. Edevaldo, 3. Carlos Roberto, 4. Moisés, 5. Edinho, 6. Zé Maria, 7. Fumanchu, 8. Pintinho, 9. Nunes, 10. Mário e 11. Zezé. O artilheiro do time era Fumanchu.
A partir de novembro de 1979, quando os botonistas de Brasília tiveram os primeiros contatos com os técnicos do Rio de Janeiro (criadores da regra de três toques), todos perceberam que seria necessária uma mudança radical. Márcio, então, aproveitou para adquirir um novo time e também para trocar o nome do seu, incentivado por Sérgio Netto, que era terminantemente contra a repetição nos nomes dos times inscritos nas nossas competições. Para se ter uma idéia de como era complicado montar uma tabela, nos campeonatos do Ceub tínhamos quatro técnicos que jogavam com o Vasco da Gama, por exemplo.
Daí em diante, a maioria dos técnicos de Brasília passou a ter times “oficiais”. Até então, se jogava por aqui com os mais variados tipos de times: da Estrela, de acetato, de galalite, de acrílico fabricado em Brasília ou mesmo apropriados para a regra de um toque.
Foi então que Márcio criou o Imperial Futebol de Mesa, formado por diversos imperadores e reis. O Imperial era integrado por 1. Pedro I, 2. Ramsés II, 3. Ciro, 4. Abu-Bekr, 5. Ja-El, 6. Júlio César, 7. Napoleão, 8. Luiz XV, 9. Gengis Khan, 10. Anco Márcio, 11. Alexandre, 12. Nabucodonosor e 15. Átila. Seu maior artilheiro foi Luiz XV, vindo logo a seguir Gengis Khan.
A estréia aconteceu por ocasião do 1º Campeonato Brasileiro Individual de Futebol de Mesa, no Rio de Janeiro, no dia 1º de fevereiro de 1980. Venceu o técnico José Luís, do AREA, de São Paulo (SP), por 3 x 1. Júlio César marcou o primeiro gol do novo time.
Em seu quarto jogo pelo campeonato, conseguiu a proeza de vencer um dos craques da regra de três toques da época, João Paulo Mury, por 2 x 1. É bom frisar que o êxito é maior ainda tendo em vista que, naquele momento, Márcio ainda estava em fase de aprendizagem da nova regra.



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