BOTONISTA EM FOCO: Paulo Nader (in memoriam)

Paulo Sérgio Nader, mais conhecido nos meios botonísticos como Paulo Nader, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 11 de outubro de 1950.
Começou a jogar botão com seu irmão Luiz Roberto, com os ensinamentos de seu tio Roosevelt, com quem ele aprendeu muito do esporte que passava a conhecer.
Ainda com pouca idade, Paulo mudou-se para o interior de Minas Gerais (Ibiá), onde, com seu irmão e alguns amigos, promovia muitos campeonatos, sempre com certo destaque.
Ao se mudar para Brasília, ganhou uma mesa do tipo um pouco maior do que o "Estrelão" e passou a promover vários torneios com seu irmão, seu primo Márcio e vários amigos, entre os quais se destacava um corintiano fanático (Lúcio), que era uma fera. Nesta época, jogava quase que exclusivamente com botões de lente de relógio, na regra do leva-leva, com balizas de plástico e goleiros de caixa de fósforo. 
Quando entrou para a Faculdade de Medicina, abandonou por algum tempo o futebol de mesa, devido à escassez de tempo existente. Depois de se formar, tornou-se grande amigo de Ésio Buarque, vindo a conhecer Sinval e San Tiago (filhos de Ésio) e Jan e Jean (sobrinhos de Ésio), com os quais voltou a se interessar pelo futebol de mesa.
Inscreveu-se no I Torneio Aberto de Brasília, em 1979, onde teve uma participação apenas regular, mas aumentou sensivelmente o seu interesse em tomar parte de forma mais ativa nas competições de futebol de mesa.
Daí em  diante, passou a líder do grupo, tornou-se presidente do Serrano Futebol de Mesa e sempre esteve presente nas competições oficiais promovidas pela Federação Brasiliense e pela Confederação Brasileira.
A última competição oficial que Paulo Nader disputou foi a 10ª Taça Brasília, de 16 de setembro a 4 de dezembro de 1993.
Chegou a confirmar sua participação na Segunda Divisão da Taça Brasília de 1995, cuja primeira rodada seria realizada em 25 de outubro daquele ano. No entanto, uma complicação clínica geral por agravamento da diabetes não permitiu que Paulo participasse. Ele veio a falecer no dia 28 de novembro de 1995.
Era um grande jogador, canhoto e de ótima técnica. Sagrou-se campeão brasiliense interclubes defendendo o Serrano em 1980 e 1982 e pelo Leãozinho em 1985. Em 1986 venceu o quarto campeonato interno do Leãozinho.
Seu time era o Bugre, que tinha como craques jogadores do Guarani, de Campinas, time de sua simpatia. Mas também possuía um time com os funcionários de sua clínica (Leãozinho), nomes dados na forma de apelidos.