quarta-feira, 24 de junho de 2015

O GOL DO FANTÁSTICO!



Na noite de ontem, na AABB, em jogo válido pelo Torneio “Meninos da Vila”, Digão e Zé Ricardo disputavam uma partida equilibrada, sem muitas chances de gol, com as defesas sobressaindo sobre os ataques.
O primeiro tempo terminou 0 x 0. O segundo também se encaminhava para deixar o placar inalterado.
Antes de prosseguir com o relato, momentos antes de começarmos a rodada Digão tinha alertado para essa jogada que achou interessante arriscar. Em seu primeiro jogo, contra seu irmão Caruso, não deu certo e ainda tomou o gol no contra-ataque!
Quando faltavam menos de 30 segundos, Zé Ricardo armou uma jogada próxima à área de Digão, concluindo com êxito e assinalando o 1 x 0 no placar.
Na saída de jogo, surgiu o lance que deu origem a essa postagem. Dado o primeiro toque na bola conforme manda a regra, no segundo Digão deu um chute bem forte na direção do zagueiro de Zé Ricardo, que se encontrava dois dedos no máximo próximo à linha de fundo, cavando o escanteio.
Também conforme a regra, Zé Ricardo era obrigado a retirar esse jogador para 18,3 cm em relação ao quarto de círculo do escanteio. Assim o fez.
Contando com a sorte, pois o botão que deu o chute aproximou-se bastante deste quarto de círculo, o suficiente para não precisar ser retirado, Digão usou da inteligência e cobrou o escanteio colando a bola nesse jogador e cobrindo o zagueiro de Zé Ricardo.
Para aumentar ainda mais o grau de dificuldade da jogada, a cobrança do escanteio foi a primeira das doze palhetadas de acréscimos. Sem ter muito o que fazer, Zé Ricardo aproximou-se do lance, segunda palhetada. Digão continuou de posse de bola, gastando mais três palhetadas. Zé Ricardo marcou o jogador que poderia receber a estourada, sexta palhetada.
Vendo que o jogo se aproximava de seu final e a situação não estava fácil para o chute a gol, pois os demais botões do ataque estavam todos marcados, Digão resolveu dar uma estourada com força, para ver se sobrava para um daqueles dois jogadores que estavam próximos à bola.
Nada feito, a bola tomou um rumo completamente diferente do desejado. Ainda assim, como o jogo estava acabando e não tinha muito o que fazer, Digão pediu a gol. Sem nenhum jogador mais próximo da bola para desferir o chute a gol, resolveu arriscar um “prego” com um jogador próximo à quina da sua grande área. Zé Ricardo colocou seu goleiro cobrindo o lado esquerdo, supondo que o chute não iria para o outro lado.
Também havia grande probabilidade de acontecer uma falta devido ao número de jogadores adversários no trajeto até a bola. Mas, com toda a felicidade do mundo e competência, o chute saiu alto e forte, no ângulo direito do goleiro do Zé Ricardo, sem a menor chance de defesa. Foi um daqueles chutes que mesmo se tivesse dois goleiros debaixo da trave a bola ainda assim entrava!
Parabéns ao Digão por esse gol fantástico!


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