Na noite de ontem, na AABB, em jogo válido pelo Torneio “Meninos da Vila”, Digão e Zé
Ricardo disputavam uma partida equilibrada, sem muitas chances de gol, com as
defesas sobressaindo sobre os ataques.
O primeiro tempo terminou 0 x 0. O segundo também se encaminhava para deixar o
placar inalterado.
Antes de prosseguir com o relato, momentos antes de começarmos a rodada Digão
tinha alertado para essa jogada que achou interessante arriscar. Em seu
primeiro jogo, contra seu irmão Caruso, não deu certo e ainda tomou o gol no
contra-ataque!
Quando faltavam menos de 30 segundos, Zé Ricardo armou uma jogada próxima à
área de Digão, concluindo com êxito e assinalando o 1 x 0 no placar.
Na saída de jogo, surgiu o lance que deu origem a essa postagem. Dado o
primeiro toque na bola conforme manda a regra, no segundo Digão deu um chute
bem forte na direção do zagueiro de Zé Ricardo, que se encontrava dois dedos no
máximo próximo à linha de fundo, cavando o escanteio.
Também conforme a regra, Zé Ricardo era obrigado a retirar esse jogador para
18,3 cm em relação ao quarto de círculo do escanteio. Assim o fez.
Contando com a sorte, pois o botão que deu o chute aproximou-se bastante deste
quarto de círculo, o suficiente para não precisar ser retirado, Digão usou da
inteligência e cobrou o escanteio colando a bola nesse jogador e cobrindo o
zagueiro de Zé Ricardo.
Para aumentar ainda mais o grau de dificuldade da jogada, a cobrança do
escanteio foi a primeira das doze palhetadas de acréscimos. Sem ter muito o que
fazer, Zé Ricardo aproximou-se do lance, segunda palhetada. Digão continuou de
posse de bola, gastando mais três palhetadas. Zé Ricardo marcou o jogador que
poderia receber a estourada, sexta palhetada.
Vendo que o jogo se aproximava de seu final e a situação não estava fácil para
o chute a gol, pois os demais botões do ataque estavam todos marcados, Digão
resolveu dar uma estourada com força, para ver se sobrava para um daqueles dois
jogadores que estavam próximos à bola.
Nada feito, a bola tomou um rumo completamente diferente do desejado. Ainda
assim, como o jogo estava acabando e não tinha muito o que fazer, Digão pediu a
gol. Sem nenhum jogador mais próximo da bola para desferir o chute a gol,
resolveu arriscar um “prego” com um jogador próximo à quina da sua grande área.
Zé Ricardo colocou seu goleiro cobrindo o lado esquerdo, supondo que o chute
não iria para o outro lado.
Também havia grande probabilidade de acontecer uma falta devido ao número de
jogadores adversários no trajeto até a bola. Mas, com toda a felicidade do
mundo e competência, o chute saiu alto e forte, no ângulo direito do goleiro do
Zé Ricardo, sem a menor chance de defesa. Foi um daqueles chutes que mesmo se
tivesse dois goleiros debaixo da trave a bola ainda assim entrava!
Parabéns ao Digão por esse gol fantástico!
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