O CAVALO DE TRÓIA surgiu em junho de 2005, quando seu técnico, Adolpho Parente,
redescobriu o futebol de mesa em Brasília. Desde então, torcedor do São Paulo, pensou
em vários nomes e símbolos para o seu time, pois não queria fazer um time com um
nome comum, para evitar futuros confrontos com outros do mesmo nome, como por exemplo,
São Paulo x São Paulo. Outro fator importante para que quisesse criar seu próprio
time foram as histórias que seu pai, Márcio Parente, ex-botonista da regra três
toques, contava sobre o Dragão Negro, time de Walter Morgado.
Durante a infância fantasiou em sua cabeça inúmeras partidas, jogadas e golaços
do Dragão Negro que segundo seu pai era um time incrível.
Assim, depois de alguns dias matutando escolheu como símbolo para seu time de botões
o da equipe de Fórmula 1, Ferrari, um cavalo, por ser um apaixonado por F-1, por
achar um lindo símbolo e por adorar cavalos.
Passada esta fase, foi a hora de descobrir qual seria o nome. Pensou em diversos,
até que lembrou a história do Cavalo de Tróia! Uma bela ideia, usando da surpresa
e da coragem conseguiram furar a defesa (muralha) do adversário com um ataque fulminante.
Aí não teve mais dúvidas do nome: "CAVALO DE TRÓIA".
Por fim, veio a escalação, e já que a ideia do cavalo foi dos gregos, decidiu fazer
uma escalação com seus deuses e heróis. A escalação é a seguinte: 1 - Hércules;
2 - Ares; 3 - Eros; 4 - Asclépio; 5 - Hades; 6 - Poseidon; 7 - Aquiles; 8 - Cronos;
9 - Apolo; 10 - Zeus; 11 - Hefesto e 12 - Hermes.
A primeira vez que o Cavalo de Tróia entrou em campo foi no dia 11 de junho de 2005,
durante o 13º Challenger daquele ano. O adversário foi o Axé, de Léo Penna, acontecendo
o empate de 1 x 1. O primeiro gol da história do Cavalo de Tróia foi do número 9,
Apolo.
Posteriormente decidiu fazer outra escalação homenageando os grandes cavalos da
história e outros famosos. Esta escalação é mantida até hoje, graças à afinidade
criada entre os craques de quatro patas e seu técnico que faz questão de prestigiá-los
“gritando” seus nomes sempre que fazem gols. A referida escalação é a seguinte:
1. Ribot
Chamado o cavalo do século (XX). Não conheceu derrota nas pistas de corrida de galope onde competiu. É a “muralha” do time;
2. Tornado
Cavalo do Zorro;
3. Incitatus
Que em latim significa impetuoso, era o nome do cavalo preferido do Imperador Romano Calígula. Incitatus tinha cerca de dezoito criados pessoais, era enfeitado com um colar de pedras preciosas e dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada somente aos trajes imperiais, ou seja, era um monopólio real). Foi-lhe também dedicada uma estátua em tamanho real de mármore com um pedestal em marfim. Conta a história que Calígula incluiu o nome de Incitatus no rol dos senadores e ponderou a hipótese de fazer dele cônsul;
4. Comanche
O único sobrevivente da batalha Little Big Horn. A batalha foi o mais famoso incidente das guerras indígenas nos Estados Unidos e resultou na vitória dos Lakotas e dos Cheyennes do Norte, que aniquilaram um destacamento da cavalaria norte-americana comandado pelo general Custer. Foi a maior derrota do exército americano durante as chamadas Guerras Indígenas;
Chamado o cavalo do século (XX). Não conheceu derrota nas pistas de corrida de galope onde competiu. É a “muralha” do time;
2. Tornado
Cavalo do Zorro;
3. Incitatus
Que em latim significa impetuoso, era o nome do cavalo preferido do Imperador Romano Calígula. Incitatus tinha cerca de dezoito criados pessoais, era enfeitado com um colar de pedras preciosas e dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada somente aos trajes imperiais, ou seja, era um monopólio real). Foi-lhe também dedicada uma estátua em tamanho real de mármore com um pedestal em marfim. Conta a história que Calígula incluiu o nome de Incitatus no rol dos senadores e ponderou a hipótese de fazer dele cônsul;
4. Comanche
O único sobrevivente da batalha Little Big Horn. A batalha foi o mais famoso incidente das guerras indígenas nos Estados Unidos e resultou na vitória dos Lakotas e dos Cheyennes do Norte, que aniquilaram um destacamento da cavalaria norte-americana comandado pelo general Custer. Foi a maior derrota do exército americano durante as chamadas Guerras Indígenas;
5. Vizir
Era um cavalo árabe presenteado ao imperador Napoleão, pelo Sultão do Egito em 1808.
Acompanhou Napoleão no exílio na ilhota de Santa Helena. Foi Vizir, que conduziu o imperador
na campanha da Rússia. E na retirada, em 1812, enfrentou temperaturas de até 60
graus aquém de zero, mas trouxe o cavaleiro a salvo. Seu esqueleto, levado inicialmente
para Londres, está no Museu do tropa, em Paris;
6. Pegasus
O cavalo alado;
7. Herói
O cavalo do personagem Fantasma. Artilheiro do time, tendo seu nome reconhecido
pelos adversários de todo Brasil. Seu nome faz jus a sua reputação, pois já salvou
o time inúmeras vezes;
8. Baloubet
Balloubet du Rouet foi montado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa, o alazão foi Tricampeão da Copa do Mundo de Hipismo em 1998, 1999 e 2000,
e Campeão Olímpico em 2004, em Atenas, na Grécia. Aposentado desde 2007,
O garanhão está atualmente em 1º lugar no ranking histórico de Cavalos para Salto
da Federação Mundial de Criadores de Cavalos de Esporte (WBFSH);
9. Pé de Pano
Cavalo do Personagem Pica-Pau;
10. Bucéfalo
Cavalo de guerra de Alexandre, o Grande, rei da Macedônia e fundador de um dos maiores impérios da antiguidade. Bucéfalo,
que nasceu no mesmo dia que Alexandre, é representado em esculturas, pinturas e
mosaicos como um grande garanhão, ornado com um peitoral exibindo a cabeça da Medusa, viria a morrer por ferimentos e pela idade
durante a campanha de Alexandre na Índia. No local de sua morte, o imperador prestou-lhe uma última
homenagem, fundando a cidade de Bucéfala, próxima a Taxila, no atual Paquistão;
11. Silver
Cavalo do personagem Lone Ranger.
Quanto aos reservas destaque para:
12. Ferrari
O famoso símbolo é um cavalo negro empinado num fundo amarelo, sempre com as letras S F de Scuderia Ferrari. O cavalo
era originalmente o símbolo do Conde Francesco Baracca, um lendário ás da força
aérea italiana durante a Primeira Guerra Mundial, que o pintou na lateral de seus
aviões. Baracca morreu muito jovem em 19 de junho de 1918, abatido após 34 duelos
vitoriosos e muitas vitórias em grupo, tornando-se assim um herói nacional. Baracca queria
o cavalo empinado nos seus aviões porque a sua esquadra, os "Battaglione Aviatori",
fora inscrita num regimento da Cavalaria (as forças aéreas estavam nos seus primeiros anos e não
tinham administração separada), e também porque ele mesmo tinha a reputação de melhor cavaleiro de sua equipe.
Em 17 de junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio,
em Ravena, onde
conheceu a Condessa Paolina, mãe de Baracca. A Condessa pediu que ele usasse o desenho
de um cavalo nos seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a primeira
corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da Scuderia foi onze
anos depois, nas 24 Horas de Spa, em 1932. A Ferrari ganhou;
13. Pepe Legal
Foi criado e produzido pela Hanna-Barbera, contando as aventuras de um cavalo
antropomorfo (animal com características humanas), que era apresentado dentro de
uma série animada que tinha seu próprio nome The Quick Draw McGraw Show (Pepe Legal Show);
14. Mustang
O nome "Mustang" é inspirado no avião de caça estadunidense P-51 Mustang,
cujo nome se inspira na única raça de cavalo selvagem do país. Foi o primeiro "Muscle
Car" da história, sendo seguido anos mais tarde por modelos concorrentes inspirados
claramente nele. Veio a participar desta equipe depois que seu técnico viu o filme
60 segundos, onde o ator Nicolas Cage pilota um Mustang GT 500 conhecido no filme
como Eleanor;
15. Faísca
O fiel companheiro de Beto Carrero.
No momento a equipe do Cavalo de Tróia aguarda com ansiedade pela chegada de um
novo time, o Tropa de Elite. Algumas alterações feitas pelo técnico em relação ao
peso e diâmetro dos jogadores e uma nova história para contar. Depois de muitas
horas de pesquisa o Tropa de Elite virá com uma escalação contemplando os grandes
inventores de armas da história.
Algumas conquistas marcaram a história da equipe do Cavalo de Tróia entre elas:
O primeiro Master Series conquistado em 04.09.2007, torneio este que era disputado
no esquema todos contra todos, sistema de pontos corridos. Foi uma grande alegria
para mim, com pouco tempo de regra, ser campeão no meio das feras de Brasília.
No mesmo ano de 2007, a Copa Centro-Oeste e o Campeonato Brasiliense Interclubes.
Foi muito bacana ser campeão junto com os amigos do Planalto: Digão, Edu, Luiz Cláudio,
Paulão e Tarcízio.
Copa do Mundo de 2010. Eu estava morando em Cuiabá-MT, quando recebi o convite para
participar deste torneio que contou com a participação de botonistas do DF, GO e
SP. De cara escolhi o Brasil para representar. Cheguei em Brasília poucos dias antes
do torneio e tive a felicidade e a sorte de ser campeão. Digo sorte, pois venci
a semifinal contra o Toninho, na decisão por pênaltis. No tempo normal o jogo foi
1 x 1. A disputa de pênaltis foi a mais longa que já vi. O vencedor só foi conhecido,
se não me falha a memória, depois de 14 cobranças de pênaltis, com o placar
favorável de 7 x 6.
Copa dos Campeões, disputada em 26.11.2011, onde fui campeão de forma invicta. Mais
uma vez uma felicidade enorme ser campeão num torneio disputado com meus mestres.
Campeonato Brasiliense de 2013, disputado nos dias 4, 11 e 25 de fevereiro daquele
ano. Um campeonato onde os botonistas escolhiam um time da cidade para representar.
Escolhi o Tiradentes, nome do time do meu pai. O que me marcou nesta competição
foi que a disputei com um time do meu pai, fabricado pelo Lorival nos anos 80. A
alegria de vencer um campeonato com o time do “velho” e ainda de forma invicta foi
incrível.
No cenário nacional a equipe do Cavalo de Tróia ainda não levantou o caneco de campeão
mas, está cada vez mais perto. Vice-Campeão Brasileiro por equipes (2013), duas
ou três vezes quinto colocado no Campeonato Brasileiro individual e por ultimo o
3º lugar na Copa do Brasil Individual de 2014, sendo eliminado com a melhor campanha
do campeonato até aquele momento.
A maior conquista de todas:
Durante esses anos na modalidade 3 toques, sem dúvida a maior conquista de todas
foi me incluir neste grupo tão seleto de amigos. Hoje me orgulho em dizer que possuo
amigos em vários lugares do Brasil, com os quais me encontro duas ou três vezes
por ano para colocar a palheta em dia, bater papo e tomar umas geladas.
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