quinta-feira, 9 de março de 2017

BOTONISTA EM FOCO: Marcelo Ferreira (Izalci)



Meu nome é Marcelo Fernandes Ferreira, nasci no dia 9 de março de 1981 e minha história com o futebol de botão começou há 26 anos.

Comecei a jogar botão aos 10 anos de idade, quando morava no Guará, com meus amigos da quadra. O campo era desenhado no chão com giz ou se usava o rejunte da cerâmica para demarcar o campo. O time era vendido em bancas de jornal, em um kit completo, composto pela trave, jogadores e adesivos, goleiro e um disquinho preto, que era a bola. Na época, era permitido dar 12 toques por vez e podia chutar de qualquer lugar do “campo”.
No segundo momento, já com uns 12 anos e morando no Park Way, comecei a fazer campeonatos com os amigos da escola. Íamos para casa de quem tinha um “Estrelão”. Eu passei a comprar os times da Brianezzi em lojas de esporte. Nessa época comecei a fazer meus grandes clássicos, com os principais rivais que eram o Pedro, o Carlos e o Inimá Junior, grande freguês até hoje, rs! 
Depois de alguns anos jogando contra esses adversários, eles foram até uma competição promovida pela Federação Brasiliense de Futebol de Mesa para conhecer as regras utilizadas, que para nós eram como se fossem profissionais, com as quais fizemos algumas adaptações para se adequarem aos nossos campeonatos.
Logo depois adquirimos nossa primeira mesa “profissional”, que ficava na casa do Inimá Junior.

Depois de um tempo afastado das mesas, conversando com Carlos e Inimá Junior, decidimos ir jogar na AABB, onde estou até hoje.
Depois de alguns amistosos para conhecer de fato as regras oficiais dos 3 toques, me inscrevi no primeiro Challenger do ano de 2002, que seria realizado na AABB, no local onde hoje está o pessoal do dadinho. Feito o sorteio, fiquei num grupo com Roberto Pessoa e o grande Luiz Cláudio Caruso (hoje Triturador, mas que jogava com o São Paulo). Quis o destino que minha estreia, ainda com o time do CFZ, acontecesse no dia 19 de janeiro de 2002, justamente com o Luiz Cláudio, o qual tomou um grande susto: o jogo terminou empatado em 4 x 4. Acabei me classificando para as semifinais e aqui perdi para o Paulo César.
Joguei com o CFZ durante todo o primeiro semestre de 2002. A partir de 9 de julho de 2002, passei a jogar com o Izalci, em homenagem ao meu pai.

Eu e Marcelo Vasques, no
Brasiliense de Duplas/2016
É bom lembrar que, quando chegamos na AABB, a pessoa que nos recebeu e nos apresentou às regras oficiais (com muita paciência) foi o grande Sérgio Motta, o qual provavelmente foi a pessoa com quem eu mais joguei (tinha dias que disputava até três jogos com o Motta), que me incentivou, me deu dicas, me ensinou. Depois passou a ser um grande adversário.
Com o passar do tempo e ganhando mais confiança, ganhar dos melhores jogadores na época era o meu maior incentivo. Meu objetivo era vencer aqueles que eu considerava imbatíveis. Nesse ano de 2002, os maiores destaques eram Jan, Tarcízio, Paulo César, Luiz Cláudio e a família Motta (Sérgio, Marcelo e Ricardo). Os irmãos Almeida (Zé Ricardo, Toninho e Edu) e os Carusos (Paulo e Digão) estavam parados, não disputavam os torneios dessa época.
Joguei com uma certa regularidade de 2002 a 2004, afastei-me em 2005, voltei a jogar mais em 2006, diminuí o ritmo em 2007 e tornei-me mais assíduo nos anos de 2008 e 2009.

Alcides, Marquinhos, Roberto, Marcelo Silva e eu

No ano de 2008, mais precisamente nos dias 23 e 24 de agosto, tive a grande satisfação em fazer parte da equipe que venceu a IV Copa Centro-Oeste Interclubes. 
A AABB-3, formada por Alcides, Luciano, Marcelo Silva, Marquinhos, Roberto e eu, superou outras seis equipes de Brasília, Goiânia e São José do Rio Preto. 
Eu, Alcides e Luciano terminamos essa competição sem perder um jogo sequer.

Já em 2009, tive a grande satisfação de ganhar meu primeiro Challenger, disputado nos dias 30 de junho e 4 de julho. Na primeira fase, venci Mauro (4 x 0) e Jan (3 x 2) e perdi para Marcelo Motta (3 x 1), passando para a segunda fase em segundo lugar no grupo. No “mata-mata”, venci o Luciano Sampaio (3 x 1), o Tarcízio (4 x 2) e, na final, empatei em 1 x 1 com o Edu, resultado que me deu o primeiro título de campeão de um Challenger por ter melhor campanha que o Edu.
Em 2010 novamente disputei menos competições e logo depois passei por um longo afastamento das mesas, só voltando a jogar no ano de 2016.


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