Meu nome é Marcelo Fernandes Ferreira, nasci no dia 9 de março de 1981 e minha
história com o futebol de botão começou há 26 anos.
Comecei a jogar botão aos 10 anos de idade, quando morava no Guará, com meus
amigos da quadra. O campo era desenhado no chão com giz ou se usava o rejunte
da cerâmica para demarcar o campo. O time era vendido em bancas de jornal, em
um kit completo, composto pela trave, jogadores e adesivos, goleiro e um
disquinho preto, que era a bola. Na época, era permitido dar 12 toques por vez
e podia chutar de qualquer lugar do “campo”.
No segundo momento, já com uns 12 anos e morando no Park Way, comecei a fazer
campeonatos com os amigos da escola. Íamos para casa de quem tinha um “Estrelão”.
Eu passei a comprar os times da Brianezzi em lojas de esporte. Nessa época
comecei a fazer meus grandes clássicos, com os principais rivais que eram o
Pedro, o Carlos e o Inimá Junior, grande freguês até hoje, rs!
Depois de alguns anos jogando contra esses adversários, eles foram até uma
competição promovida pela Federação Brasiliense de Futebol de Mesa para
conhecer as regras utilizadas, que para nós eram como se fossem profissionais,
com as quais fizemos algumas adaptações para se adequarem aos nossos
campeonatos.
Logo depois adquirimos nossa primeira mesa “profissional”, que ficava na casa
do Inimá Junior.
Depois de um tempo afastado das mesas, conversando com Carlos e Inimá Junior,
decidimos ir jogar na AABB, onde estou até hoje.
Depois de alguns amistosos para conhecer de fato as regras oficiais dos 3
toques, me inscrevi no primeiro Challenger do ano de 2002, que seria realizado
na AABB, no local onde hoje está o pessoal do dadinho. Feito o sorteio, fiquei
num grupo com Roberto Pessoa e o grande Luiz Cláudio Caruso (hoje Triturador,
mas que jogava com o São Paulo). Quis o destino que minha estreia, ainda com o
time do CFZ, acontecesse no dia 19 de janeiro de 2002, justamente com o Luiz
Cláudio, o qual tomou um grande susto: o jogo terminou empatado em 4 x 4.
Acabei me classificando para as semifinais e aqui perdi para o Paulo César.
Joguei com o CFZ durante todo o primeiro semestre de 2002. A partir de 9 de
julho de 2002, passei a jogar com o Izalci, em homenagem ao meu pai.
É bom lembrar que, quando chegamos na AABB, a pessoa que nos recebeu e nos
apresentou às regras oficiais (com muita paciência) foi o grande Sérgio Motta,
o qual provavelmente foi a pessoa com quem eu mais joguei (tinha dias que
disputava até três jogos com o Motta), que me incentivou, me deu dicas, me
ensinou. Depois passou a ser um grande adversário.
Com o passar do tempo e ganhando mais confiança, ganhar dos melhores jogadores na
época era o meu maior incentivo. Meu objetivo era vencer aqueles que eu
considerava imbatíveis. Nesse ano de 2002, os maiores destaques eram Jan,
Tarcízio, Paulo César, Luiz Cláudio e a família Motta (Sérgio, Marcelo e
Ricardo). Os irmãos Almeida (Zé Ricardo, Toninho e Edu) e os Carusos (Paulo e
Digão) estavam parados, não disputavam os torneios dessa época.
Joguei com uma certa regularidade de 2002 a 2004, afastei-me em 2005, voltei a
jogar mais em 2006, diminuí o ritmo em 2007 e tornei-me mais assíduo nos anos
de 2008 e 2009.
Alcides, Marquinhos, Roberto, Marcelo Silva e eu |
No ano de 2008, mais precisamente nos dias 23 e 24 de agosto, tive a grande
satisfação em fazer parte da equipe que venceu a IV Copa Centro-Oeste
Interclubes.
A AABB-3, formada por Alcides,
Luciano, Marcelo Silva, Marquinhos, Roberto e eu, superou outras seis equipes
de Brasília, Goiânia e São José do Rio Preto.
Eu, Alcides e Luciano terminamos
essa competição sem perder um jogo sequer.
Já em 2009, tive a grande satisfação de ganhar meu primeiro Challenger,
disputado nos dias 30 de junho e 4 de julho. Na primeira fase, venci Mauro (4 x
0) e Jan (3 x 2) e perdi para Marcelo Motta (3 x 1), passando para a segunda
fase em segundo lugar no grupo. No “mata-mata”, venci o Luciano Sampaio (3 x
1), o Tarcízio (4 x 2) e, na final, empatei em 1 x 1 com o Edu, resultado que
me deu o primeiro título de campeão de um Challenger por ter melhor campanha
que o Edu.
Em 2010 novamente disputei menos competições e logo depois passei por um longo
afastamento das mesas, só voltando a jogar no ano de 2016.
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