A décima nona
edição da Taça Brasília de Futebol de Mesa foi uma longa competição (13 de
março a 6 de novembro) e que teve um desenvolvimento bastante irregular.
Inscreveram-se, inicialmente, 20 (vinte) técnicos: ANTÔNIO CARLOS PIMENTEL
(Vidigal), DOMINGOS PEREIRA NETTO (Brasília), INIMÁ VALENTE JUNIOR (Candangos),
JAN BUARQUE (Carrets), JOAQUIM SANTANA (Playmate), LUCIANO CHEBERLE (Cheberle),
LUIZ CLÁUDIO CARUSO (São Paulo), MARCELO FERREIRA (Izalci), MARCELO MEIRELLES
(Itakamosi), MARCELO MOTTA (Raça), MARCOS CAETANO (Caetanense), MAURO MOURA
(Capibaribe), PAULO CÉSAR FARIA (Amigos), PAULO MÁRCIO (Cruz de Malta), RICARDO
MOTTA (TJF), ROBERTO PESSOA (Napoli), RODRIGO CARUSO (Meninos da Vila), SÉRGIO
MOTTA (Mengole), SÉRGIO RICARDO (Boa Vista) e TARCÍZIO DINOÁ JUNIOR
(Centenário).
A competição previa, em seu regulamento, a seguinte forma de disputa: no 1º
turno, todos jogariam entre si, num total de 190 jogos; no 2º turno, os onze
primeiros colocados disputariam a “Taça de Ouro” e os demais (9 técnicos) a
“Taça de Prata”.
Antes mesmo dela ser iniciada, o técnico Domingos Pereira Netto comunicou que
não poderia participar, reduzindo para 19 o número de competidores.
O primeiro turno estava previsto para ser encerrado em 11 de setembro. Quando
se encerrou, apenas treze técnicos estavam jogando. Por diversos problemas
particulares, haviam desistido de continuar na disputa os técnicos LUCIANO
CHEBERLE (Cheberle), MARCELO FERREIRA (Izalci), MARCELO MEIRELLES (Itakamosi),
MARCELO MOTTA (Raça), RICARDO MOTTA (TJF) e TARCÍZIO DINOÁ JUNIOR (Centenário).
Treze técnicos realizaram seus jogos. O regulamento não foi alterado e onze
passaram para a Segunda Fase. Os dois desclassificados (Marcos Caetano e
Joaquim Santana) passaram a ter a companhia de Domingos Pereira Netto e
resolveram realizar seus jogos pela Taça de Prata.
A Taça de Ouro foi disputada pelos onze técnicos classificados, de 2 de outubro
a 6 de novembro, e apresentou um final emocionante. Dois técnicos chegaram a
última rodada com mais chances de conquistar o título de campeão: Rodrigo
Caruso, com 19 pontos ganhos, e Paulo César Faria, com 16. Se ambos vencessem
seus dois jogos, o título ficaria com Rodrigo. Paulo César tinha que torcer por
pelo menos uma derrota de Rodrigo em seus dois jogos, confiando em seu saldo de
gols, que era muito maior do que o de Rodrigo.
Em suas primeiras atuações, Rodrigo venceu seu irmão Luiz Cláudio, por 3 x 1, e
Paulo César goleou Jan, por 4 x 1, melhorando ainda mais o seu saldo de gols.
Foram para a última rodada e bastava um empate ao Rodrigo contra o Sérgio
Ricardo para ser campeão. Jogando muito mal, onde o nervosismo predominou,
Rodrigo foi derrotado, por 3 x 1. No outro jogo, Paulo César fez 3 x 0 em
Mauro. Após essa combinação, Paulo César (foto) ficou com o título de campeão,
por ter saldo de gols melhor do que o de Rodrigo: 12 contra 6.
A classificação final foi esta:
CF |
TÉCNICOS (Times) |
J |
V |
E |
D |
GP |
GC |
SG |
PG |
1º |
PAULO CÉSAR FARIA (Amigos) |
10 |
7 |
1 |
2 |
21 |
9 |
12 |
22 |
2º |
RODRIGO CARUSO (Meninos da Vila) |
10 |
7 |
1 |
2 |
14 |
8 |
6 |
22 |
3º |
SÉRGIO MOTTA (Mengole) |
10 |
5 |
3 |
2 |
16 |
9 |
7 |
18 |
4º |
LUIZ CLÁUDIO CARUSO (São Paulo) |
10 |
5 |
1 |
4 |
17 |
11 |
6 |
16 |
5º |
MAURO MOURA (Capibaribe) |
10 |
5 |
1 |
4 |
12 |
10 |
2 |
16 |
6º |
SÉRGIO RICARDO (Boa Vista) |
10 |
5 |
1 |
4 |
14 |
17 |
-3 |
16 |
7º |
JAN BUARQUE (Carrets) |
10 |
5 |
0 |
5 |
15 |
15 |
0 |
15 |
8º |
ROBERTO PESSOA (Napoli) |
10 |
4 |
2 |
4 |
14 |
19 |
-5 |
14 |
9º |
PAULO MÁRCIO (Cruz de Malta) |
10 |
3 |
2 |
5 |
11 |
17 |
-6 |
11 |
10º |
INIMÁ VALENTE JUNIOR (Candangos) |
10 |
2 |
2 |
6 |
10 |
19 |
-9 |
8 |
11º |
ANTÔNIO CARLOS PIMENTEL (Vidigal) |
10 |
0 |
0 |
10 |
0 |
10 |
-10 |
0 |
TAÇA DE PRATA
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