Aprendeu a gostar do futebol de mesa ainda na infância com seu pai, David
Malcher, que se transferiu do Rio de Janeiro para Brasília em 1960.
Quando David percebeu que seus três filhos, André Luís, Marco Aurélio e Renato
José, mais os primos Luiz Otávio e Roberto Pessoa, gostavam do futebol de mesa,
abandonou a antiga mesa que tinha e construiu o “Malcherzão”, nome do estádio
que ficava no centro da sala do apartamento onde morava no Bloco C da 403
Norte.
Utilizavam uma regra baseada no “leva-leva”, mas com número de toques limitados.
David conheceu as regras de três toques em 1982, quando passou a participar das
competições do Clube Recreativo Flama. No ano seguinte, 1983, levou André para
conhecer a regra dos 3 Toques e a participar dos diversos torneios promovidos
pelo clube comandado por Ermânio Farias, na mesma quadra onde moravam, a 403
Norte.
Ficou no Flama até 1985, ano em que participou, pela primeira vez, de um
Campeonato Brasileiro Interclubes, defendendo as cores vermelha e preta do
Flama em Juiz de Fora (MG).
De 1986 a 1988, foi técnico do Asa Norte. Parou por um período e, em 1994, passou
a integrar a equipe da Academia de Futebol de Mesa, que ficava na 211 Norte. Aqui
voltou a praticar mais regularmente o futebol de mesa e teve papel importante
na administração dessa sede, pois atuou como uma espécie de “gerente” (trabalhou
como funcionário da Academia) e de “professor”, recebendo os vários novatos que
surgiram, ensinando-os a regra dos 3 Toques e ajudando na organização dos
torneios entre esses estreantes, que lá apareciam para conhecer a nova regra,
dentre eles, o de maior destaque, Tarcízio Dinoá Junior, campeão brasileiro
individual de 2009.
De 1994 a 1996 foi técnico da Academia. Voltou a disputar o Brasileiro
Interclubes em 1995, em São José do Rio Preto (SP).
Em 1996, disputou o 1º campeonato interno da Academia, sua última competição
oficial.
O tempo passou e André acabou se afastando do futebol de mesa, principalmente
motivado pelo falecimento de seu pai (ocorrido em 8 de janeiro de 1998) e pelo
trabalho.
No final de 2018, convidado por seu primo Roberto Pessoa, retornou à prática,
desta vez na ACAFUMA, de Águas Claras, onde foi muito bem recebido e onde se
encontra até hoje, em busca de novos desafios. Ali reencontrou velhos amigos e
fez novas e boas amizades, sendo muito grato pelo incentivo de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário