Como a maioria dos meninos nascidos entre os anos 60 e 70, Marcus Amorim também
jogou muito botão quando era moleque, até a adolescência. Depois, também como
para a maioria, seus botões ficaram guardados com cuidado no armário, mas
totalmente sem uso. Mas o destino quis que esses velhos botões fossem chamados
à ativa novamente!
Um belo dia, lá pelo meio do ano de 2005, estavam, ele e seu concunhado,
Rafael, cortando chapas de MDF para produzir algumas bancadas, quando sobrou um
“pequeno retalho” de 1,6 metro de comprimento, por uns 0,9 de largura. Rolou um
jogo de empurra-empurra para saber quem ficaria com o trambolho, quando num
estalo viram nele a possibilidade de diversão em forma de um campo de futebol
de botão. Marcus pesquisou pela internet, baixou algumas regras, pegou algumas
medidas e riscaram com uma pequena caneta verde seu primeiro campo.
Logo depois foi organizado um torneio com a presença, além de Marcus e de
Rafael, de Paulo, filho do Rafael, e do compadre Iran, que também tinha
guardado seu velho time e ficou empolgadíssimo com a ideia. Sucesso absoluto! Imediatamente
outros amigos foram encontrados.
Depois de experimentar algumas regras, o grupo que estava se formando acabou
optando pelas regras oficiais do Dadinho, praticadas no Rio de Janeiro.
De 2007 até 2011 seriam realizados torneios oficiais mensais, que davam pontuação
para o ranking e no final do ano os melhores pontuados (na maioria das
temporadas) disputavam o Troféu “Bola Quadrada”, que definia o campeão do ano.
Em 2007, o campeão foi Marcus Amorim.
A organização era cada vez maior e acabou culminando, no dia 4 de maio de 2008,
na formação de uma associação de botonistas, o Bola Quadrada. Marcus Amorim foi
eleito seu primeiro Presidente.
Ele e seus amigos passaram a se reunir uma vez por mês para a realização de um
torneio, sempre na residência de um deles. Na manhã do torneio um caminhão de
frete passava nas casas pegando as mesas que seriam levadas ao local do
torneio. No final da tarde era feito o caminho contrário.
Pouco depois da fundação, ainda em 2008, o Bola Quadrada conseguiu sua primeira
sede, um espaço alugado na CLN 309, onde foram colocadas as mesas dos
associados que se dispuseram a cedê-las.
Em abril de 2009, foi conseguida a primeira sede de verdade, após uma busca
bem-sucedida do amigo Bruno Machado. Foi alugada uma ótima sala na APCEF, onde,
finalmente, as mesas ficariam montadas permanentemente. O Bola Quadrada estava
ficando cada vez mais organizado.
Com isso, a modalidade Dadinho no DF passou a crescer com mais consistência. Por
volta de 2014 o Bola Quadrada se transferiu para a AABB. Com a transferência, Marcus
Amorim passou a defender a AABB/Bola Quadrada nos torneios oficiais.
Com o tempo e com o crescimento, alguns grupos foram se separando do Bola
Quadrada e formando outros clubes em diversos pontos do DF.
Marcus Amorim é apontado como um dos maiores responsáveis pela prática da
modalidade Dadinho no DF. Depois de ser praticada em varandas, garagens e
salões de festas, a modalidade está sedimentada e crescendo, contando com diversas
agremiações federadas.
MODALIDADE 3 TOQUES
Além de praticar a modalidade Dadinho, Marcus
Amorim também esteve participando de algumas poucas competições na 3 Toques,
sempre na AABB.
Defendendo as cores do Manto Sagrado, disputou o primeiro deles em 6 de
fevereiro de 2007, o 2º Challenger desse ano, que homenageou Geraldo Décourt.
Ainda disputaria mais seis competições em 2007, sendo um Campeonato Brasiliense
Interclubes e uma Copa DF.
Em 2008, disputou apenas um torneio, novamente o 2º Challenger do ano, desta
vez homenageando Antônio Maria Della Torre, quando obteve sua melhor colocação,
ficando em sexto lugar entre os 18 participantes.
Só voltou a jogar uma competição na regra 3 Toques em 24 de março de 2009.
Neste ano, participou de mais dois torneios de “tiro curto”.
Representando a Nova Zelândia, disputou a Copa do Mundo de 2010. Suas últimas
competições na regra 3 Toques foram em 2013 e 2014.
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