O Dragão Negro, de Walter Morgado, foi um dos mais vitoriosos times do futebol de mesa brasiliense.
Ex-atleta (jogou basquetebol) e torcedor apaixonado do Flamengo, do Rio de Janeiro, Walter prestou uma homenagem ao seu clube do coração, dando o nome de Dragão Negro ao seu time de botão.
A primeira vez que Walter utilizou o nome Dragão Negro foi em 1968, durante a Taça “Rainha Elizabeth II”, torneio disputado no Clube de Futebol de Mesa de Brasília. Em seu primeiro jogo, na regra praticada naquele clube (toque e passe), venceu o Fluminense (Francisco Vidal), por 6 x 2.
Sagrou-se campeão invicto do torneio, fato que iria ocorrer muitas outras vezes em sua passagem por esse clube, que viria se tornar Associação de Futebol de Mesa de Brasília em 1971.
A primeira participação em uma competição oficial da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa ocorreu no dia 24 de novembro de 1979. Em jogo válido pelo 1º Torneio Aberto de Futebol de Mesa, na mesa “Serra Dourada”, da UDF, o Dragão Negro venceu o Vila Nova, de San Tiago Gusmão, por 3 x 1.
Ficou em terceiro lugar no torneio. Nesse ano, Walter já jogava com o Dragão Negro “E”, cujo “craque do ano” foi Doval e tinha os seguintes jogadores: 1. Renato, 2. Chiquinho, 3. Fred, 4. Aloísio, 5. Zé Mário, 6. Mineiro, 7. Rogério, 8. Chiquinho II, 9. Dario, 10. Doval, 11. Paulo César Lima, 12. Sérgio, 13. Jaime, 14. Zico, 15. Fio, 7. Vicentinho e 11. Vítor.
O primeiro Dragão Negro, o “A”, era formado por 1. Luís Borracha, 2. Domingos da Guia, 3. Newton, 4. Biguá, 5. Bria, 6. Jaime, 7. Espanhol, 11. Rodrigues Neto, 12. Duca, 18. Hermes, 35. Volante, 37. Sá, 41. Lero, 42. Durval e 43. Adilson.
Nesse período de 1968 a 1978, também utilizou o Dragão Negro “B”, formado por: 1. Kuntz, 12. Burgos, 13. Telefone, 14. Rodrigo, 15. Sisson, 16. Dino, 17. Junqueira, 21. João de Deus, 22. Nonô, 23. Galvão, 32. Orlando e 44. Fragoso.
O time “C” era constituído de 1. Ubirajara (o Alcântara), 2. Murilo, 3. Tinho, 4. Reyes, 5. Zanata, 6. Liminha, 7. Buião, 8. Nei, 9. Roberto, 10. Dionísio, 11. Arilson, 12. Tales e 13. Tinteiro.
E o “D” atuava com 1. Garcia, 2. Tomires, 3. Pavão, 4. Jadir, 5. Dequinha, 6. Jordan, 7. Joel, 8. Rubens, 9. Índio, 10. Evaristo, 11. Zagalo e 12. Servílio.
Em toda a sua carreira botonística, Walter chegou a ser treinador do Dragão Negro de “A” a “Z”. Não satisfeito, ainda criou a Seledrago, seleção dos melhores de todos os times do Dragão Negro.
Logicamente, não podia faltar um dos que mais lhe deu alegrias, o Dragão Negro “J”, integrado nada mais nada menos por 1. Raul, 2. Leandro, 3. Marinho, 4. Mozer, 5. Junior, 6. Andrade, 7. Tita, 8. Adílio, 9. Nunes, 10. Zico, 11. Lico, 12. Figueiredo, 16. Peu e 34. Anselmo.
O Dragão Negro teve dois “estádios” próprios: o primeiro, o Estádio “Morgadinho”, foi inaugurado em 30 de maio de 1981, com a vitória do Dragão Negro “F” sobre o Santos (Antônio Carlos Morgado, filho de Walter), por 3 x 2.
O segundo, a “Toca do Dragão”, teve seu primeiro jogo em 9 de fevereiro de 1985, quando o Dragão Negro “S” goleou o Águia Branca (Roberval de Paula), por 6 x 0.
Quando seu técnico Walter Morgado começou a enfrentar sérios problemas nas articulações dos joelhos, o Dragão Negro foi saindo de cena.
Em 14 de janeiro de 1996, foi a última vez que enfrentou seu tradicional adversário, o Arsenal, de Antônio Carlos Morgado, perdendo por 2 x 1.
Em sua última partida, no dia 9 de abril de 1996, o Dragão Negro “M” foi goleado pelo Vidigal (Antônio Carlos Pimentel), por 5 x 1.
A chama do Dragão Negro apagou para sempre no dia 2 de fevereiro de 2008, com o falecimento de seu técnico Walter Morgado.
Nota: Dragão Negro era o nome de uma facção de torcedores ilustres do Flamengo, como, por exemplo, José Lins do Rego, Ary Barroso, José Maria Scassa, Francisco de Abreu e Emanuel Leite Lobo, entre outros, que se reuniam diariamente na tradicional Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro. Segundo um de seus integrantes, era uma alusão a um grupo de japoneses (Dragões Negros) que, durante a Segunda Guerra Mundial, eram muito temidos.
Participantes e conspiradores da política interna do clube, os Dragões Negros lograram no início dos anos 50 a vitória na eleição para a presidência do Flamengo, levando ao poder um de seus integrantes, Gilberto Cardoso, que reconduziu o time de futebol ao seu segundo tricampeonato carioca (1953/1954/1955), após um interregno de 8 anos sem títulos.
Ex-atleta (jogou basquetebol) e torcedor apaixonado do Flamengo, do Rio de Janeiro, Walter prestou uma homenagem ao seu clube do coração, dando o nome de Dragão Negro ao seu time de botão.
A primeira vez que Walter utilizou o nome Dragão Negro foi em 1968, durante a Taça “Rainha Elizabeth II”, torneio disputado no Clube de Futebol de Mesa de Brasília. Em seu primeiro jogo, na regra praticada naquele clube (toque e passe), venceu o Fluminense (Francisco Vidal), por 6 x 2.
Sagrou-se campeão invicto do torneio, fato que iria ocorrer muitas outras vezes em sua passagem por esse clube, que viria se tornar Associação de Futebol de Mesa de Brasília em 1971.
A primeira participação em uma competição oficial da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa ocorreu no dia 24 de novembro de 1979. Em jogo válido pelo 1º Torneio Aberto de Futebol de Mesa, na mesa “Serra Dourada”, da UDF, o Dragão Negro venceu o Vila Nova, de San Tiago Gusmão, por 3 x 1.
Ficou em terceiro lugar no torneio. Nesse ano, Walter já jogava com o Dragão Negro “E”, cujo “craque do ano” foi Doval e tinha os seguintes jogadores: 1. Renato, 2. Chiquinho, 3. Fred, 4. Aloísio, 5. Zé Mário, 6. Mineiro, 7. Rogério, 8. Chiquinho II, 9. Dario, 10. Doval, 11. Paulo César Lima, 12. Sérgio, 13. Jaime, 14. Zico, 15. Fio, 7. Vicentinho e 11. Vítor.
O primeiro Dragão Negro, o “A”, era formado por 1. Luís Borracha, 2. Domingos da Guia, 3. Newton, 4. Biguá, 5. Bria, 6. Jaime, 7. Espanhol, 11. Rodrigues Neto, 12. Duca, 18. Hermes, 35. Volante, 37. Sá, 41. Lero, 42. Durval e 43. Adilson.
Nesse período de 1968 a 1978, também utilizou o Dragão Negro “B”, formado por: 1. Kuntz, 12. Burgos, 13. Telefone, 14. Rodrigo, 15. Sisson, 16. Dino, 17. Junqueira, 21. João de Deus, 22. Nonô, 23. Galvão, 32. Orlando e 44. Fragoso.
O time “C” era constituído de 1. Ubirajara (o Alcântara), 2. Murilo, 3. Tinho, 4. Reyes, 5. Zanata, 6. Liminha, 7. Buião, 8. Nei, 9. Roberto, 10. Dionísio, 11. Arilson, 12. Tales e 13. Tinteiro.
E o “D” atuava com 1. Garcia, 2. Tomires, 3. Pavão, 4. Jadir, 5. Dequinha, 6. Jordan, 7. Joel, 8. Rubens, 9. Índio, 10. Evaristo, 11. Zagalo e 12. Servílio.
Em toda a sua carreira botonística, Walter chegou a ser treinador do Dragão Negro de “A” a “Z”. Não satisfeito, ainda criou a Seledrago, seleção dos melhores de todos os times do Dragão Negro.
Logicamente, não podia faltar um dos que mais lhe deu alegrias, o Dragão Negro “J”, integrado nada mais nada menos por 1. Raul, 2. Leandro, 3. Marinho, 4. Mozer, 5. Junior, 6. Andrade, 7. Tita, 8. Adílio, 9. Nunes, 10. Zico, 11. Lico, 12. Figueiredo, 16. Peu e 34. Anselmo.
O Dragão Negro teve dois “estádios” próprios: o primeiro, o Estádio “Morgadinho”, foi inaugurado em 30 de maio de 1981, com a vitória do Dragão Negro “F” sobre o Santos (Antônio Carlos Morgado, filho de Walter), por 3 x 2.
O segundo, a “Toca do Dragão”, teve seu primeiro jogo em 9 de fevereiro de 1985, quando o Dragão Negro “S” goleou o Águia Branca (Roberval de Paula), por 6 x 0.
Quando seu técnico Walter Morgado começou a enfrentar sérios problemas nas articulações dos joelhos, o Dragão Negro foi saindo de cena.
Em 14 de janeiro de 1996, foi a última vez que enfrentou seu tradicional adversário, o Arsenal, de Antônio Carlos Morgado, perdendo por 2 x 1.
Em sua última partida, no dia 9 de abril de 1996, o Dragão Negro “M” foi goleado pelo Vidigal (Antônio Carlos Pimentel), por 5 x 1.
A chama do Dragão Negro apagou para sempre no dia 2 de fevereiro de 2008, com o falecimento de seu técnico Walter Morgado.
Nota: Dragão Negro era o nome de uma facção de torcedores ilustres do Flamengo, como, por exemplo, José Lins do Rego, Ary Barroso, José Maria Scassa, Francisco de Abreu e Emanuel Leite Lobo, entre outros, que se reuniam diariamente na tradicional Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro. Segundo um de seus integrantes, era uma alusão a um grupo de japoneses (Dragões Negros) que, durante a Segunda Guerra Mundial, eram muito temidos.
Participantes e conspiradores da política interna do clube, os Dragões Negros lograram no início dos anos 50 a vitória na eleição para a presidência do Flamengo, levando ao poder um de seus integrantes, Gilberto Cardoso, que reconduziu o time de futebol ao seu segundo tricampeonato carioca (1953/1954/1955), após um interregno de 8 anos sem títulos.
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