Às 19:49 horas de ontem, 5 de setembro de 2012, este blog teve a satisfação de
receber a visita de número 10.000.
Ele foi criado em 1º de janeiro deste ano.
Feliz com a aceitação que teve, voltei no tempo, quando ainda não tínhamos esse conjunto de facilidades proporcionadas pela internet para contar um pouco das dificuldades que enfrentávamos para tentar divulgar o nosso futebol de mesa.
Na época, começo dos anos 80, com o crescimento do futebol de mesa, cresceu também a necessidade de se criar meios de divulgação, onde pudessem ser revelados os acontecimentos dos diversos grupos existentes em todo o Brasil.
Começaram a surgir os boletins informativos especializados em futebol de mesa.
A função mais importante desses boletins era a de fornecer aos praticantes do futebol de mesa, de maneira muito mais ampla que a usada pelos outros jornais, uma soma constante e cada vez maior de conhecimentos, idéias, críticas e opiniões de toda natureza.
Necessitávamos de um espaço para abordarmos com mais detalhes as coisas ligadas ao futebol de mesa, que não fossem os simples resultados das competições, com as contagens de jogo por jogo, às vezes um tanto cansativas e com naturais incorreções que confundem o leitor, além do fato de não nos ser concedido espaço maior na grande imprensa, ou seja, nos jornais “de verdade”.
Coube à nossa "imprensa" consolidar esta união. Pesquisando os fatos, obtendo notícias e divulgando-as, colocou o universo botonístico ao alcance do leitor.
Conseguimos unificar nossos pensamentos em torno de uma divulgação sincera sobre o futebol de mesa, uma mensagem otimista de dedicação e amor pelo nosso esporte, conquistando com isso, novas amizades e admiradores. Todos procurando fazer o melhor possível ao seu alcance e possibilidade.
As dificuldades técnicas e materiais sempre foram grandes.
O desenvolvimento de nossa "indústria gráfica", em termos de quantidade e de qualidade, impulsionaram a edição dos jornais, tornando-os mais numerosos, especializados, artisticamente melhores.
Ele foi criado em 1º de janeiro deste ano.
Feliz com a aceitação que teve, voltei no tempo, quando ainda não tínhamos esse conjunto de facilidades proporcionadas pela internet para contar um pouco das dificuldades que enfrentávamos para tentar divulgar o nosso futebol de mesa.
Na época, começo dos anos 80, com o crescimento do futebol de mesa, cresceu também a necessidade de se criar meios de divulgação, onde pudessem ser revelados os acontecimentos dos diversos grupos existentes em todo o Brasil.
Começaram a surgir os boletins informativos especializados em futebol de mesa.
A função mais importante desses boletins era a de fornecer aos praticantes do futebol de mesa, de maneira muito mais ampla que a usada pelos outros jornais, uma soma constante e cada vez maior de conhecimentos, idéias, críticas e opiniões de toda natureza.
Necessitávamos de um espaço para abordarmos com mais detalhes as coisas ligadas ao futebol de mesa, que não fossem os simples resultados das competições, com as contagens de jogo por jogo, às vezes um tanto cansativas e com naturais incorreções que confundem o leitor, além do fato de não nos ser concedido espaço maior na grande imprensa, ou seja, nos jornais “de verdade”.
Coube à nossa "imprensa" consolidar esta união. Pesquisando os fatos, obtendo notícias e divulgando-as, colocou o universo botonístico ao alcance do leitor.
Conseguimos unificar nossos pensamentos em torno de uma divulgação sincera sobre o futebol de mesa, uma mensagem otimista de dedicação e amor pelo nosso esporte, conquistando com isso, novas amizades e admiradores. Todos procurando fazer o melhor possível ao seu alcance e possibilidade.
As dificuldades técnicas e materiais sempre foram grandes.
O desenvolvimento de nossa "indústria gráfica", em termos de quantidade e de qualidade, impulsionaram a edição dos jornais, tornando-os mais numerosos, especializados, artisticamente melhores.
Periódicos
de todos os feitios, tamanhos e gêneros. Alguns tiveram efêmera existência,
outros levaram mais tempo circulando por todo o Brasil.
Com o tempo, os informativos aumentavam o seu número de páginas e de colaboradores, procurava-se melhorar a distribuição da matéria.
Outra característica de destaque foi a criação do "jornalista pau-para-toda-obra": escrevia, revisava, paginava e efetuava sua distribuição por todo o Brasil.
A tiragem dos “jornais” variava de periódico para periódico, de edição para edição. Nascia assim a chamada Imprensa Alternativa, designação dada por Geraldo Decourt ao surgimento dos diversos periódicos botonísticos.
Brasília chegou a ter vários “jornais” especializados em futebol de mesa. A seguir, passo a contar um pouco de nossa história, através de uma Linha do Tempo.
1980
Ligado ao Clube de Botões do CEUB – CBC e lançado como INFORMATIVO CBC, em junho de 1980, passando a BOTONISTAR a partir do seu oitavo número, de fevereiro de 1981, este informativo, uma produção de Sérgio Alberto Moreira Antunes Netto, tornou-se a primeira colaboração de Brasília para uma maior difusão do futebol de mesa brasileiro. Continuou divulgando o futebol de mesa até março de 1984, quando Sérgio Netto transferiu-se para Porto Alegre (RS).
Também em 1980, o saudoso Walter Morgado passou a fazer, a cada final de ano, a sua “Resenha do Dragão Negro”. Nela, ele divulgava um resumo dos jogos que realizou no ano, listando os confrontos com cada adversário, os torneios vencidos, os principais artilheiros, o “craque do ano” e escolhia o seu “Adversário do Ano” entre aqueles que levassem vantagem sobre ele no ano. Só parou com a resenha em 1995, quando também, por motivos de saúde, deixou as mesas.
1981
Por ter dado certo com o BOTONISTAR, Sérgio Netto lançou, seis meses depois (janeiro/81), o PRIVÉ NEW TIMES, informativo do Clube Privé, extinto mais tarde. Mas essa tentativa não deu certo e o informativo parou em seu número 3 (abril/81).
Antes da paralisação do Privé New Times e inspirado principalmente no excelente trabalho de Sérgio Netto à frente do BOTONISTAR, José Ricardo Almeida editou, em março de 1981, e passou a distribuir para os amigos botonistas espalhados por todo o Brasil, o primeiro exemplar de seu informativo, o K ENTRE NÓS. Nesse primeiro número, foram apenas duas páginas. Este boletim teve 33 edições, circulando até o mês de dezembro de 1983.
Em abril do mesmo ano, eis que surge o PARALELO, Reflexos de Nossa Imprensa, jornal tipo "copy-desk", anexo ao BOTONISTAR, também de Sérgio Netto, mas que ficou em seu número um.
1982
Aproveitando-se também da criação do seu clube, a Associação Guará de Futebol de Mesa, Antônio Carlos Pimentel lançou em junho de 1982 o jornal O GAROTO DO PLACAR, que ainda tinha como colaboradores Carlos Gilberto Barbosa, Nilton Lopes e Álvaro Lobo. O Garoto do Placar circulou até dezembro de 1984.
Neste ano, Pimentel também passou a fazer uma resenha dos seus jogos, ano a ano, e distribuía para seus adversários.
Sobradinho também entrou no rol dos divulgadores, criando o seu INFORMATIVO SERRANO, em 13 de setembro de 1982, com a participação de Ésio Buarque, Paulo Nader, San Tiago Gusmão, Jan Buarque, Sérgio Gusmão, Jean Buarque Jr., Luiz Gomes e Hamilson Moncaio, todos técnicos do Serrano Futebol de Mesa. O Informativo Serrano foi extinto em 31 de maio de 1986.
1983
Uma equipe redatorial integrada por José Carlos Libório, Walter Morgado e Gaspar Vianna, desenvolveu, em abril de 1983, o PALHETANDO, informativo da Associação de Futebol de Mesa de Brasília. Foram apenas três edições, parando de circular em julho de 1983.
1985
O CONFEDERADO, porta-voz oficial da então Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, surgiu em abril de 1985, contando com uma equipe composta por Álvaro Sampaio Filho, João Paulo Mury e José Ricardo Almeida. Circulou até o número 16, de outubro de 1988.
1986
Após reunião extraordinária realizada no dia 4 de junho de 1985, quando as diretorias do Serrano Futebol de Mesa e do Leãozinho Futebol de Mesa decidiram por afastar os seus clubes de todos os torneios oficiais da Federação Brasiliense e da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, em 5 de maio de 1986 foi fundada a Liga Brasiliense Independente de Futebol de Mesa. Logo depois essa entidade passou a contar com seu boletim informativo, chamado de A LIGA, que tinha em sua “redação” Dilson Medeiros, Ermânio Farias, Luiz Gomes e Paulo Nader. Circulou até junho de 1988.
Em abril de 1986, Antônio Carlos Pimentel e Sérgio Motta lançaram o MOLEQUE DO ESCORE, uma espécie de Pasquim do futebol de mesa, que partiu para o lado da sátira, da gozação e da irreverência. Teve poucas edições.
1988
A diretoria do Asa Norte editou dois informativos neste ano, ambos para divulgar os jogos do seu campeonato interno, disputado de 2 de junho a 11 de agosto de 1988. Chamava-se AN News.
José Ricardo Almeida e Sérgio Motta elaboraram pela primeira vez o BOLA NA MESA, boletim que visava divulgar os jogos da VI Taça Brasília de Futebol de Mesa, realizada no período de 29 de setembro a 5 de novembro de 1988.
Também para divulgar os jogos da Taça Brasília de 1988, José Ricardo Almeida distribuiu três números do BOLETIM DE INFORMAÇÃO AO BOTONISTA, com circulação rápida, logo após a realização das rodadas dessa competição.
1989
O BOLA NA MESA voltou para divulgar novamente os jogos da Taça Brasília, disputada de 16 de setembro a 2 de dezembro de 1989. Houve uma alteração na sua equipe redatorial, entrando Álvaro Sampaio no lugar de Sérgio Motta.
Então Diretor Técnico da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa, Sérgio Motta editou alguns números do BOLETIM DT, divulgando os acontecimentos da Taça Brasília desse ano.
1997
Cobrindo os acontecimentos do futebol de mesa nacional nos meses de julho e agosto de 1997, José Ricardo Almeida lançou o número 1 do BOLA DE FELTRO. Teve curta duração.
1999 Mais uma tentativa de José Ricardo Almeida em lançar um informativo do futebol de mesa brasiliense. A edição de nº 1 do informativo TRÊS TOQUES surgiu em julho de 1999. Não passou desse número.
2000
Em 2000, a dupla Álvaro Sampaio e José Ricardo Almeida voltam a se unir para tentar novamente divulgar o futebol de mesa e voltam a editar o BOLA NA MESA. Infelizmente, o BOLA NA MESA não passou de três números.
Numa outra oportunidade falaremos das versões virtuais dos divulgadores do futebol de mesa, os blogs e os sites.
Com o tempo, os informativos aumentavam o seu número de páginas e de colaboradores, procurava-se melhorar a distribuição da matéria.
Outra característica de destaque foi a criação do "jornalista pau-para-toda-obra": escrevia, revisava, paginava e efetuava sua distribuição por todo o Brasil.
A tiragem dos “jornais” variava de periódico para periódico, de edição para edição. Nascia assim a chamada Imprensa Alternativa, designação dada por Geraldo Decourt ao surgimento dos diversos periódicos botonísticos.
Brasília chegou a ter vários “jornais” especializados em futebol de mesa. A seguir, passo a contar um pouco de nossa história, através de uma Linha do Tempo.
1980
Ligado ao Clube de Botões do CEUB – CBC e lançado como INFORMATIVO CBC, em junho de 1980, passando a BOTONISTAR a partir do seu oitavo número, de fevereiro de 1981, este informativo, uma produção de Sérgio Alberto Moreira Antunes Netto, tornou-se a primeira colaboração de Brasília para uma maior difusão do futebol de mesa brasileiro. Continuou divulgando o futebol de mesa até março de 1984, quando Sérgio Netto transferiu-se para Porto Alegre (RS).
Também em 1980, o saudoso Walter Morgado passou a fazer, a cada final de ano, a sua “Resenha do Dragão Negro”. Nela, ele divulgava um resumo dos jogos que realizou no ano, listando os confrontos com cada adversário, os torneios vencidos, os principais artilheiros, o “craque do ano” e escolhia o seu “Adversário do Ano” entre aqueles que levassem vantagem sobre ele no ano. Só parou com a resenha em 1995, quando também, por motivos de saúde, deixou as mesas.
1981
Por ter dado certo com o BOTONISTAR, Sérgio Netto lançou, seis meses depois (janeiro/81), o PRIVÉ NEW TIMES, informativo do Clube Privé, extinto mais tarde. Mas essa tentativa não deu certo e o informativo parou em seu número 3 (abril/81).
Antes da paralisação do Privé New Times e inspirado principalmente no excelente trabalho de Sérgio Netto à frente do BOTONISTAR, José Ricardo Almeida editou, em março de 1981, e passou a distribuir para os amigos botonistas espalhados por todo o Brasil, o primeiro exemplar de seu informativo, o K ENTRE NÓS. Nesse primeiro número, foram apenas duas páginas. Este boletim teve 33 edições, circulando até o mês de dezembro de 1983.
Em abril do mesmo ano, eis que surge o PARALELO, Reflexos de Nossa Imprensa, jornal tipo "copy-desk", anexo ao BOTONISTAR, também de Sérgio Netto, mas que ficou em seu número um.
1982
Aproveitando-se também da criação do seu clube, a Associação Guará de Futebol de Mesa, Antônio Carlos Pimentel lançou em junho de 1982 o jornal O GAROTO DO PLACAR, que ainda tinha como colaboradores Carlos Gilberto Barbosa, Nilton Lopes e Álvaro Lobo. O Garoto do Placar circulou até dezembro de 1984.
Neste ano, Pimentel também passou a fazer uma resenha dos seus jogos, ano a ano, e distribuía para seus adversários.
Sobradinho também entrou no rol dos divulgadores, criando o seu INFORMATIVO SERRANO, em 13 de setembro de 1982, com a participação de Ésio Buarque, Paulo Nader, San Tiago Gusmão, Jan Buarque, Sérgio Gusmão, Jean Buarque Jr., Luiz Gomes e Hamilson Moncaio, todos técnicos do Serrano Futebol de Mesa. O Informativo Serrano foi extinto em 31 de maio de 1986.
1983
Uma equipe redatorial integrada por José Carlos Libório, Walter Morgado e Gaspar Vianna, desenvolveu, em abril de 1983, o PALHETANDO, informativo da Associação de Futebol de Mesa de Brasília. Foram apenas três edições, parando de circular em julho de 1983.
1985
O CONFEDERADO, porta-voz oficial da então Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, surgiu em abril de 1985, contando com uma equipe composta por Álvaro Sampaio Filho, João Paulo Mury e José Ricardo Almeida. Circulou até o número 16, de outubro de 1988.
1986
Após reunião extraordinária realizada no dia 4 de junho de 1985, quando as diretorias do Serrano Futebol de Mesa e do Leãozinho Futebol de Mesa decidiram por afastar os seus clubes de todos os torneios oficiais da Federação Brasiliense e da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, em 5 de maio de 1986 foi fundada a Liga Brasiliense Independente de Futebol de Mesa. Logo depois essa entidade passou a contar com seu boletim informativo, chamado de A LIGA, que tinha em sua “redação” Dilson Medeiros, Ermânio Farias, Luiz Gomes e Paulo Nader. Circulou até junho de 1988.
Em abril de 1986, Antônio Carlos Pimentel e Sérgio Motta lançaram o MOLEQUE DO ESCORE, uma espécie de Pasquim do futebol de mesa, que partiu para o lado da sátira, da gozação e da irreverência. Teve poucas edições.
1988
A diretoria do Asa Norte editou dois informativos neste ano, ambos para divulgar os jogos do seu campeonato interno, disputado de 2 de junho a 11 de agosto de 1988. Chamava-se AN News.
José Ricardo Almeida e Sérgio Motta elaboraram pela primeira vez o BOLA NA MESA, boletim que visava divulgar os jogos da VI Taça Brasília de Futebol de Mesa, realizada no período de 29 de setembro a 5 de novembro de 1988.
Também para divulgar os jogos da Taça Brasília de 1988, José Ricardo Almeida distribuiu três números do BOLETIM DE INFORMAÇÃO AO BOTONISTA, com circulação rápida, logo após a realização das rodadas dessa competição.
1989
O BOLA NA MESA voltou para divulgar novamente os jogos da Taça Brasília, disputada de 16 de setembro a 2 de dezembro de 1989. Houve uma alteração na sua equipe redatorial, entrando Álvaro Sampaio no lugar de Sérgio Motta.
Então Diretor Técnico da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa, Sérgio Motta editou alguns números do BOLETIM DT, divulgando os acontecimentos da Taça Brasília desse ano.
1997
Cobrindo os acontecimentos do futebol de mesa nacional nos meses de julho e agosto de 1997, José Ricardo Almeida lançou o número 1 do BOLA DE FELTRO. Teve curta duração.
1999 Mais uma tentativa de José Ricardo Almeida em lançar um informativo do futebol de mesa brasiliense. A edição de nº 1 do informativo TRÊS TOQUES surgiu em julho de 1999. Não passou desse número.
2000
Em 2000, a dupla Álvaro Sampaio e José Ricardo Almeida voltam a se unir para tentar novamente divulgar o futebol de mesa e voltam a editar o BOLA NA MESA. Infelizmente, o BOLA NA MESA não passou de três números.
Numa outra oportunidade falaremos das versões virtuais dos divulgadores do futebol de mesa, os blogs e os sites.
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