quarta-feira, 12 de setembro de 2012

QUE LANCE INUSITADO!


Por Alcides Figueira Filho

A partir de hoje o blog estará publicando a coluna “QUE LANCE INUSITADO!”. Nela o amigo botonista poderá descrever lances os mais curiosos possíveis, lances que deixaram os adversários e torcedores boquiabertos, lances inesperados e surpreendentes, lances inusitados!
O primeiro lance a ser descrito acabou de acontecer na sétima edição da Copa do Brasil Interclubes, em Belo Horizonte (MG), de 7 a 9 de setembro. Quem nos conta é Alcides, da AABB-1.

“Era a última rodada do sábado, dia 8, a AABB-1 jogava contra o Clube dos 500-1 e o empate momentâneo entre as equipes manteria o Clube dos 500-1 na frente da AABB-1 na tabela de classificação.
Meu companheiro Antônio Carlos havia perdido para o Pablo por 1 x 0 e o outro, Caruso, massacrou o Eder por 7 x 0.
Todas as atenções se voltaram, então, para a minha partida, contra o Ornelas, que se arrastava em 1 x 1.
Veio, então, o lance que, de tão inusitado, parecia impossível de acontecer.
Já estávamos nas palhetadas de acréscimos, eram 9 no total. Ornelas estava com um botão na lateral de sua pequena área com a bolinha direcionada para a linha de fundo. Eu estava com um botão (o Mad Max, camisa 11), um pouco mais à sua esquerda e quase colado à linha de fundo.
Ornelas estava com a posse de bola em sua defesa, seria a oitava palhetada. Não tinha o que fazer, era só ceder o escanteio, que eu só teria o lance de reposição da bola, mais nada.
Não sei dizer se Ornelas tentou cavar para ganhar o tiro de meta ou o que tentou fazer. Só sei que, após o seu toque, a bola bateu no meu jogador e a bola permaneceu em campo, mirada para o gol dele.
Não acreditei no que tinha acontecido. Seria a última palhetada e então avisei que chutaria para o gol.
Agora, tentem imaginar. A bola estava mirada para o gol, mas esta estava a pouco mais de 1 cm da linha de fundo e do meu jogador, e a pouco mais de 2 cm da pequena área. Era um chute sem ângulo algum.
Me abaixei para tentar ter a visão do botão. O Ornelas colocou o goleiro totalmente embaixo do gol, restava então muito pouco espaço para a bola entrar.
Aí, num lance de pura magia, consegui encobrir o goleiro, a bola tocou na trave do outro lado e foi para dentro do gol, um golaço!
A partida terminou em 2 x 1 para mim, e 2 x 1 para a AABB-1, que a colocaria na liderança do grupo naquele momento, garantindo a nossa presença nas semifinais do 2º turno”.


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