quinta-feira, 9 de março de 2023

BOTONISTA EM FOCO: Marcelo Ferreira (Izalci)


Marcelo Fernandes Ferreira nasceu no dia 9 de março de 1981, em Brasília (DF), e sua história com o futebol de botão começou aos 10 anos de idade, quando ainda morava no Guará, com seus amigos da quadra. O campo era desenhado no chão com giz ou se usava o rejunte da cerâmica para demarcar o campo. Os times eram vendidos em bancas de jornal, em um kit completo, composto pelas traves, jogadores e adesivos, goleiro e um disquinho preto, que era a bola. Na época, era permitido dar 12 toques por vez e podia chutar de qualquer lugar do “campo”.
No segundo momento, já com uns 12 anos e morando no Park Way, começou a fazer campeonatos com os amigos da escola. Iam para casa de quem tinha um “Estrelão”. Marcelo passou a comprar os times da Brianezi em lojas de esporte. Nessa época começou a fazer seus grandes “clássicos”, com os principais rivais que eram o Pedro, o Carlos e o Inimá Junior (ele mesmo!!!).

Depois de alguns anos jogando contra esses adversários, foram até uma competição promovida pela Federação Brasiliense de Futebol de Mesa para conhecer as regras utilizadas, que para eles eram como se fossem profissionais, com as quais fizeram algumas adaptações para se adequarem aos campeonatos disputados por eles.
Logo depois adquiriram sua primeira mesa “profissional”, que ficava na casa do Inimá Junior.
Depois de um tempo afastado das mesas, conversando com Carlos e Inimá Junior, decidiram ir jogar na AABB, onde está até hoje.

Depois de alguns amistosos para conhecer de fato as regras oficiais dos 3 toques, Marcelo se inscreveu no primeiro Challenger do ano de 2002, que seria realizado na AABB, no local onde hoje está o pessoal do dadinho. Feito o sorteio, fiquei num grupo com Roberto Pessoa e o grande Luiz Cláudio Caruso (hoje Máquina Negra, mas que jogava com o São Paulo, e depois foi Triturador). Quis o destino que sua estreia, ainda com o time do CFZ, acontecesse no dia 19 de janeiro de 2002, justamente com o Luiz Claudio, o qual tomou um grande susto: o jogo terminou empatado em 4 x 4. Acabou se classificando para as semifinais e aqui perdeu para o Paulo César.
Jogou com o CFZ durante todo o primeiro semestre de 2002. A partir de 9 de julho de 2002, passou a jogar com o Izalci, em homenagem ao seu pai.

É bom lembrar que, quando chegaram na AABB, a pessoa que nos recebeu e nos apresentou às regras oficiais (com muita paciência) foi o grande Sérgio Motta, o qual provavelmente foi a pessoa com quem Marcelo mais jogou (tinha dias que disputava até três jogos com o Motta), que o incentivou, lhe deu dicas, o ensinou. Depois passou a ser um grande adversário.
Com o passar do tempo e ganhando mais confiança, ganhar dos melhores jogadores na época era o seu maior incentivo. Seu objetivo era vencer aqueles que ele considerava imbatíveis. Nesse ano de 2002, os maiores destaques eram Jan, Tarcízio, Paulo César, Luiz Cláudio e a família Motta (Sérgio, Marcelo e Ricardo). Os irmãos Almeida (Zé Ricardo, Toninho e Edu) e os Carusos (Paulo e Digão) estavam parados, não disputavam os torneios dessa época.

Marcelo jogou com uma certa regularidade de 2002 a 2004, afastou-se em 2005, voltou a jogar mais em 2006, diminuiu o ritmo em 2007 e tornou-se mais assíduo nos anos de 2008 e 2009.
No ano de 2008, mais precisamente nos dias 23 e 24 de agosto, teve a grande satisfação em fazer parte da equipe que venceu a IV Copa Centro-Oeste Interclubes. A AABB-3, formada por Alcides, Luciano, Marcelo Silva, Marquinhos, Roberto e ele, superou outras seis equipes de Brasília, Goiânia e São José do Rio Preto. Marcelo (e Alcides e Luciano) terminaram essa competição sem perder um jogo sequer.
Já em 2009, teve a grande satisfação de ganhar seu primeiro “Challenger”, disputado nos dias 30 de junho e 4 de julho. Na primeira fase, venceu Mauro (4 x 0) e Jan (3 x 2) e perdeu para Marcelo Motta (3 x 1), passando para a segunda fase em segundo lugar no grupo. No “mata-mata”, venceu o Luciano Sampaio (3 x 1), o Tarcízio (4 x 2) e, na final, empatou em 1 x 1 com o Eduardo Almeida, resultado que lhe deu o primeiro título de campeão de um Challenger por ter melhor campanha que o Edu.

Em 2010 novamente disputou menos competições e logo depois passou por um longo afastamento das mesas, só voltando a jogar no ano de 2016.
Depois disso, tem participado regularmente das competições oficiais, obtendo várias boas colocações, como, por exemplo:
2017
Vice-Campeão da Taça Brasília;
2018
3º colocado da IV Copa Centro-Oeste Individual;
Campeão do 21º Campeonato Brasiliense Interclubes, atuando pela AABB (juntamente com Alcides, Antônio Carlos e Paulo César);
Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro, competição interna da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa;

2019
Vice-Campeão da V Copa Centro-Oeste Individual.
Sua última participação em torneios da FBFM foi na 16ª Copa DF, realizada em 4 de fevereiro de 2023.








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