Marcelo Fernandes Ferreira nasceu no dia 9 de março de 1981, em Brasília (DF),
e sua história com o futebol de botão começou aos 10 anos de idade, quando ainda
morava no Guará, com seus amigos da quadra. O campo era desenhado no chão com
giz ou se usava o rejunte da cerâmica para demarcar o campo. Os times eram
vendidos em bancas de jornal, em um kit completo, composto pelas traves,
jogadores e adesivos, goleiro e um disquinho preto, que era a bola. Na época,
era permitido dar 12 toques por vez e podia chutar de qualquer lugar do
“campo”.
No segundo momento, já com uns 12 anos e morando no Park Way, começou a fazer
campeonatos com os amigos da escola. Iam para casa de quem tinha um “Estrelão”.
Marcelo passou a comprar os times da Brianezi em lojas de esporte. Nessa época
começou a fazer seus grandes “clássicos”, com os principais rivais que eram o
Pedro, o Carlos e o Inimá Junior (ele mesmo!!!).
Depois de alguns anos jogando contra esses adversários, foram até uma
competição promovida pela Federação Brasiliense de Futebol de Mesa para
conhecer as regras utilizadas, que para eles eram como se fossem profissionais,
com as quais fizeram algumas adaptações para se adequarem aos campeonatos
disputados por eles.
Logo depois adquiriram sua primeira mesa “profissional”, que ficava na casa do
Inimá Junior.
Depois de um tempo afastado das mesas, conversando com Carlos e Inimá Junior,
decidiram ir jogar na AABB, onde está até hoje.
Depois de alguns amistosos para conhecer de fato as regras oficiais dos 3
toques, Marcelo se inscreveu no primeiro Challenger do ano de 2002, que seria
realizado na AABB, no local onde hoje está o pessoal do dadinho. Feito o
sorteio, fiquei num grupo com Roberto Pessoa e o grande Luiz Cláudio Caruso (hoje
Máquina Negra, mas que jogava com o São Paulo, e depois foi Triturador). Quis o
destino que sua estreia, ainda com o time do CFZ, acontecesse no dia 19 de
janeiro de 2002, justamente com o Luiz Claudio, o qual tomou um grande susto: o
jogo terminou empatado em 4 x 4. Acabou se classificando para as semifinais e
aqui perdeu para o Paulo César.
Jogou com o CFZ durante todo o primeiro semestre de 2002. A partir de 9 de
julho de 2002, passou a jogar com o Izalci, em homenagem ao seu pai.
É bom lembrar que, quando chegaram na AABB, a pessoa que nos recebeu e nos
apresentou às regras oficiais (com muita paciência) foi o grande Sérgio Motta,
o qual provavelmente foi a pessoa com quem Marcelo mais jogou (tinha dias que
disputava até três jogos com o Motta), que o incentivou, lhe deu dicas, o
ensinou. Depois passou a ser um grande adversário.
Com o passar do tempo e ganhando mais confiança, ganhar dos melhores jogadores na
época era o seu maior incentivo. Seu objetivo era vencer aqueles que ele
considerava imbatíveis. Nesse ano de 2002, os maiores destaques eram Jan,
Tarcízio, Paulo César, Luiz Cláudio e a família Motta (Sérgio, Marcelo e
Ricardo). Os irmãos Almeida (Zé Ricardo, Toninho e Edu) e os Carusos (Paulo e
Digão) estavam parados, não disputavam os torneios dessa época.
Marcelo jogou com uma certa regularidade de 2002 a 2004, afastou-se em 2005,
voltou a jogar mais em 2006, diminuiu o ritmo em 2007 e tornou-se mais assíduo
nos anos de 2008 e 2009.
No ano de 2008, mais precisamente nos dias 23 e 24 de agosto, teve a grande
satisfação em fazer parte da equipe que venceu a IV Copa Centro-Oeste
Interclubes. A AABB-3, formada por Alcides, Luciano, Marcelo Silva, Marquinhos,
Roberto e ele, superou outras seis equipes de Brasília, Goiânia e São José do
Rio Preto. Marcelo (e Alcides e Luciano) terminaram essa competição sem perder
um jogo sequer.
Já em 2009, teve a grande satisfação de ganhar seu primeiro “Challenger”,
disputado nos dias 30 de junho e 4 de julho. Na primeira fase, venceu Mauro (4
x 0) e Jan (3 x 2) e perdeu para Marcelo Motta (3 x 1), passando para a segunda
fase em segundo lugar no grupo. No “mata-mata”, venceu o Luciano Sampaio (3 x
1), o Tarcízio (4 x 2) e, na final, empatou em 1 x 1 com o Eduardo Almeida,
resultado que lhe deu o primeiro título de campeão de um Challenger por ter
melhor campanha que o Edu.
Em 2010 novamente disputou menos competições e logo depois passou por um longo
afastamento das mesas, só voltando a jogar no ano de 2016.
Depois disso, tem participado regularmente das competições oficiais, obtendo
várias boas colocações, como, por exemplo:
2017
Vice-Campeão da Taça Brasília;
2018
3º colocado da IV Copa Centro-Oeste Individual;
Campeão do 21º Campeonato Brasiliense Interclubes, atuando pela AABB
(juntamente com Alcides, Antônio Carlos e Paulo César);
Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro, competição interna da Federação
Brasiliense de Futebol de Mesa;
2019
Vice-Campeão da V Copa Centro-Oeste Individual.
Sua última participação em torneios da FBFM foi na 16ª Copa DF, realizada em 4
de fevereiro de 2023.
Nenhum comentário:
Postar um comentário