sábado, 10 de janeiro de 2015

MEU TIME DE BOTÃO: Meninos da Vila




O Meninos da Vila Futebol de Mesa é o time do técnico Rodrigo Caruso, mais conhecido nas mesas como Digão.
A equipe dos Meninos da Vila “recomeçou” a praticar o futebol de mesa no 1º semestre de 1998 e desde então vem atuando com regularidade.
Nos anos de 1988 e 1989 a equipe chegou a jogar algumas partidas no clube Cota Mil. Talvez não tenha passado muito de uma dúzia e mal deu para começar a assimilar a regra. Acontece que aqueles eram anos em que seu técnico Rodrigo Caruso estava no auge da adolescência e geralmente aos sábados tinha outros programas com sua turma da escola ou então havia chegado tarde demais na noite anterior e não conseguia acordar a tempo para os torneios. Não obstante, daquela primeira fase ficou o nome da equipe e a paixão pelo nobre esporte, que nunca foi perdida, apenas adiada.
O grande incentivador para seu início no futebol de mesa foi seu irmão mais velho, Paulo Caruso, que inclusive lhe deu o primeiro time. A escalação oficial dos Meninos da Vila é a seguinte: 1. Marola, 4. Nélson, 2. Joãozinho, 6. Neto e 3. Gilberto Sorriso; 5. Clodoaldo, 8. Ailton Lira e 10. Pita; 7. Nilton Batata, 9. Juari e 11. João Paulo.
Alternativamente, tem a segunda equipe, que é composta pelos novos Meninos da Vila, o time campeão brasileiro de 2002: 1. Fábio Costa, o Goleiro das Defesas Impossíveis; 4. Maurinho, o Pulmão de Aço; 2. André Luiz e 6. Alex, as Torres Gêmeas; 3. Léo, o Pequeno Gigante; 5. Paulo Almeida, o Capitão; 8. Renato, o Pé de Veludo; 10. Diego, o Maradoninha da Vila; 7. Robinho, Pedala Robinho! 9. Alberto, o Artilheiro das Decisões e 11. Elano, o Coringa.
A maior conquista do Meninos da Vila foi o terceiro Masters Series de 2004, numa final disputada contra o Mengole (Sérgio Motta), gol de Alberto, o Artilheiro das Decisões, a um minuto do fim do segundo tempo da prorrogação!
A maior lição foi o vice-campeonato da Taça Brasília 2004, Série Ouro, perdendo no saldo de gols para o Amigos, após ambos empatarem com 21 pontos na fase decisiva. Em certo momento o caneco esteve ao alcance das mãos do Meninos da Vila, quando na última data a equipe precisava de 7 pontos nos 3 últimos jogos para se sagrar campeã. Na primeira partida, vitória contra o Carrets (Jan). Porém, no segundo jogo, uma merecida derrota para o Boavista (Sérgio Ricardo) jogou por terra o sonho do campeonato. No último jogo, já sem chance de ser campeão, uma nova vitória contra o Triturador (Luiz Cláudio) apenas para cumprir tabela e assegurar o vice. Ficou o aprendizado: para ganhar, tem que jogar e não existe campeão na véspera. Tem dia que jogamos com mais confiança, acertando as jogadas difíceis, e tem outro dia que estamos mais dispersos, portanto errando até jogadas mais triviais. Até os grandes campeões passam por essas oscilações, por isso é fundamental ter a capacidade de identificar de antemão como está o seu dia. Caso esteja jogando com baixa confiança, isso não necessariamente implica que a derrota e certa. Volte a jogar o mais simples e dê ao seu adversário uma chance de errar em vez de assumir você este risco. No que for retomando sua confiança, palhetada após palhetada, você pode na mesma medida aumentar a complexidade das suas jogadas. Apesar de o futebol de mesa 3 toques ser uma regra extremamente técnica, muitas vezes uma partida é decidida no embate psicológico entre os dois adversários e um botonista tecnicamente mais fraco pode sim superar um mais forte. Portanto, jogue cada partida como se fosse a mais importante de todas, a última de sua vida!


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