terça-feira, 17 de janeiro de 2023

BOTONISTA EM FOCO: Amauri Lara


Por Amauri José Lara


Nascido no coração de Belo Horizonte (MG), no dia 17 de janeiro de 1963, fui embora ainda criança e levando comigo duas grandes paixões: o GALÃO (Atlético Mineiro) e o Futebol de Mesa (jogo de botão).
Minha história com o futebol de botão ou de mesa começou em 1971, com minhas primeiras palhetadas no chão da cozinha e da sala da minha casa e de lá para cá só viemos somando novos amigos, que, mesmo com tantas tecnologias, não deixaram essa paixão esfriar.
Em 1972 conheci meu amigo e grande botonista Hermes, que se mudou da W-3 para o Guará. Seus times eram de vidro de relógio, e isso fez com que todos buscássemos fazer nossos times com esse material e ir aos relojoeiros tornava-se uma saga, porque íamos atrás desses preciosos objetos.

No ano de 1974 fui presenteado com um Estrelão e aí foi só alegria, porque jogávamos e fazíamos campeonatos entre nós. Chegava a ter até 12 participantes e terminava no mesmo dia. Era uma “fominhagem” que não acabava mais e essa rotina maravilhosa durou até 1978.
Parei aí e nunca mais joguei botão, mas não esqueci essa paixão e como nossa vida já vem escrita nas estrelas, numa dessas voltas que o mundo dá, lá estava eu relembrando o passado com um novo amigo chamado Fraga, numa viagem a Porto de Galinhas, em 2020, e ele me disse que isso não só era coisa do passado, como ainda existia até campeonato brasileiro e que tinha 3 regras (dadinho/12 toques e 3 toques) em Brasília.

Eu meio que perplexo e incrédulo, ao retornar para Brasília entrei em contato com o Simplício (Simpla) e aí eu marquei com ele na AABB. Fiquei mais impressionado ainda com a estrutura, recepção e orientação que ele me deu das regras.
Minha primeira participação em um torneio oficial promovido pela Federação Brasiliense de Futebol de Mesa foi a Copa DF, realizada em 5 de fevereiro de 2022.
Não fui feliz no sorteio e peguei logo de cara, na minha estreia, o atual campeão brasileiro individual, o Adolpho, além do André e do Digão. Perdi as três partidas do meu grupo, mas não estava triste, pelo contrário, a paixão estava de volta!
Tudo nessa vida não é por acaso, e não é que AGORA, chegando aos 60 anos, voltei aos tempos e me sinto como se fosse um veterano, porque as amizades que eu fui fazendo a cada dia com os antigos praticantes só me fez ficar mais motivado e apaixonado pela arte de jogar futebol de mesa.






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