BOTONISTA EM FOCO: Marquinhos

Marcos André Mendes Silva, o Marquinhos, nasceu em Taguatinga (DF) no dia 5 de junho de 1971. Pratica o futebol de mesa desde a sua infância (jogava em um pedaço de porta com botões que comprava na feira e o goleiro era uma caixa de fósforo, com moedas dentro, encapado com papel camurça, na regra do leva-leva).
Conheceu a regra dos três toques no dia que um amigo seu (Cristiano, irmão do Marcelo Silva - Titânico) foi em sua casa e o convidou para conhecer uma tal “Federação”, onde as mesas eram enormes e tinha grandes jogadores. Chegando lá, ficou encantado (amor à primeira vista). O que achou mais legal foram as traves de ferro, iguais ao de um campo de futebol.
Sempre incentivado por William Dias e ainda como técnico do Gama, Marquinho apareceu um dia (7 de fevereiro de 2006) na AABB. Não quis jogar o Challenger daquele dia, pois a rodada terminaria muito tarde. Mas firmou o compromisso de voltar em outra oportunidade para disputar torneios na AABB.
Logo depois, já como técnico do Olympico, da Cidade Ocidental, Marquinho disputou pela primeira vez um torneio em Brasília, o Brasiliense Interclubes, no dia 19 de agosto de 2006. Ajudou o clube goiano a ficar com a terceira colocação.
De forma individual, sua primeira competição foi no dia 6 de fevereiro de 2007, dia em que disputou o 2º Challenger daquele ano (Taça Geraldo Decourt), chegando na oitava colocação.
Disputou vários torneios no ano seguinte, 2008, sendo campeão em dois deles: o 9º Challenger (Taça Lourival Couto), nos dias 13 e 20 de maio, e o 2º Masters Series (Copa Alvorada), nos dias 24 e 28 de junho.
Também em 2008 disputou pela primeira vez um Brasiliense Interclubes defendendo as cores da AABB. Foi no dia 17 de maio de 2008, ao fazer parte da equipe da AABB-3.
Jogou menos torneios em 2009 mas, ainda assim, conquistou mais um torneio, o 3º Challenger do ano (Taça João Resende), disputado nos dias 10 e 17 de março de 2009.
A última participação do Marquinho em um torneio aconteceu no 3º Challenger (Taça David Malcher) de 2010, nos dias 13, 24 e 27 de abril, chegando na 15ª posição.
Marquinho já teve vários nomes de times, mas, a partir de 2007, resolveu adotar o nome GLADIADORES, pois cada jogo ele considera uma batalha, onde não há espaço para erros.
Sua maior alegria no futebol de mesa foi o grupo de amigos que conseguiu formar, tanto na Cidade Ocidental quanto em Brasília.
Marquinho deixa seu recado: “Não só no futebol de mesa como em toda nossa vida, o mais importante é que atrás de uma palheta está uma pessoa digna como outra qualquer, que tem defeitos e qualidades, e que sacrificou o seu tempo de alguma maneira para estar ali voltando a ser criança pelo menos por alguns minutos e vivendo a sensação de ser um herói por alguns instantes, sem se preocupar com classe social, raça ou religião, apenas por amor ao esporte”.