sábado, 29 de setembro de 2012

QUE LANCE INUSITADO!





O GOLPE DO HIPERTENSO

Durante almoço no dia de hoje, no Mosaico, na 310 Sul, surgiram as seguintes pérolas, que logo foi chamado de “O GOLPE DO HIPERTENSO”!
Por uma questão de privacidade e para não correr o risco de colocar a “fonte” em situação constrangedora, não citarei nomes. A partir de agora, a “fonte” passa a ser conhecido como 23 (23 x 17), pois essa era, segundo seu relato, a pressão que ele estava durante os jogos da primeira fase de um torneio realizado no dia 3 de abril de 2012 (informação do blog).
Após o sorteio, 23 caiu num grupo dificílimo, com dois técnicos de primeira grandeza, que, doravante no relato passam a ser chamados de 12 (12 x 8) e 11 (11 x 7), ou seja, estavam com suas pressões normais.
Na primeira rodada, 12 venceu 11 por 1 x 0.
Na segunda, 23 enfrentaria 12. Foi aí que 23 chegou para 12 e falou: “Estou passando muito mal, não estou conseguindo enxergar direito, vendo tudo nublado, estou sentindo uma pequena paralisia e um formigamento no braço esquerdo e está parecendo que minha boca está meio torta”. 12, bastante preocupado com o estado de saúde de 23, tentou acalmá-lo, dizendo: “Quer ir ao banheiro, jogar uma água no rosto, dar uma respirada, beber alguma coisa e depois voltar para nosso jogo?”. 23 disse que não e, achando que perderia o jogo, falou que dava para continuar devagar no jogo, levando na “maciota”, esperando pelo final do primeiro tempo. Neste período, 12, muito preocupado com o estado de seu adversário, mas precisando pelo menos empatar, pois estava num grupo com três técnicos e se classificavam dois para a próxima fase, maneirou, pegou leve e fez dois gols.
No intervalo, 23 disse que ia até o banheiro, mas que não estava se aguentando em pé. 12 até se dispôs a chamar um médico para atendê-lo. 23 disse que não precisava!
Ainda passando muito mal, segundo sua “avaliação médica”, retornou para o segundo tempo. 12 achou que não haveria reação por parte de 23 e tentou passar o tempo com o placar de 2 x 0. Foi aí que baixou o espírito de Chaves em 23: “não contavas com a minha astúcia”. Em pouco mais da metade do segundo tempo, 23 fez o primeiro gol e, o golpe fatal, próximo do fim, conseguiu a proeza de empatar o jogo: 2 x 2, para a surpresa do incrédulo 12 e para a disfarçada alegria de 23, que assim viu funcionar toda a sua “tática de se fingir de morto”!
No segundo jogo, mal 11 chegou próximo à mesa, 23 começou com a mesma ladainha: que estava passando muito mal, sem enxergar direito, mal conseguia pegar na palheta, que estava precisando se escorar na pilastra para ficar de pé...
Com a mesma compaixão de 12, 11 logo fez 1 x 0, também pensando na classificação para a outra fase. Cometeu o mesmo erro, pensando da mesma forma que 12: vou controlando o resto do jogo e fica nesse 1 x 0 mesmo. Afinal de contas, o adversário não tem a menor condição de reagir no jogo.
Termina o 1º tempo 1 x 0 a favor de 11. 23 vai ao banheiro (o que será que tem de milagroso nesse banheiro?) e, ao retornar, diante de mais um estupefato 11, vira o jogo para 2 x 1. Quando deu por si, 11 se viu na seguinte situação: o quase moribundo 23 já estava classificado e ele de fora da segunda fase do torneio. Além disso, a “estratégia” de 23 foi tão bem utilizada que ainda lhe garantiu o primeiro lugar no grupo.
Depois desse relato, permaneceu uma dúvida entre aqueles que estavam almoçando no Mosaico: qual seria o prêmio por tamanha representação teatral? O troféu “Óleo de Peroba”, ou um “Globo de Ouro” ou até mesmo um “Oscar”!
Fiquem sabendo que isso foi contado de uma maneira tal que 23 ainda teve a cara de pau de dizer que não fez aquilo de propósito!
Quem quiser descobrir os personagens dessa “historinha”, as dicas estão no título da postagem, no segundo parágrafo e na “premiação sugerida”.


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